Quinhentas pessoas morreram, em 2023, na província do Uíge, vítimas de malária, menos 75 em relação ao registo do ano anterior, informou, essa Quarta-feira, a chefe do Departamento de Saúde Pública do Uíge, Lindeza Chaves.
Em declarações à ANGOP, a responsável disse que os casos de malária resultaram de um total de um milhão, 9 mil e 910 registos da doença, contra um milhão, 54 mil e 854 do ano de 2022.
Acrescentou que, desde Janeiro deste ano, a província do Uíge registou 92 casos de malária, sendo 53 em Janeiro e 39 em Fevereiro.
Para minimizar os casos da doença na região, disse estar em curso a realização de seminários de capacitação aos pastores e líderes comunitários, para ajudar na sensibilização da população sobre as medidas de prevenção contra a malária.
Apelou às mulheres grávidas a aderir às consultas pré-natal para o controlo da malária e, deste modo, evitar mortes infantis nas comunidades.
A responsável pediu, igualmente, à população no sentido de continuar a primar pelo saneamento básico do meio, uso correcto de mosquiteiro, entre outras medidas preventivas.
Tuberculose no Uíge
Em relação à tuberculose, a província registou, igualmente, redução. Em 2023, foram registados 34 óbitos, contra os 67 do ano de 2022.
Quanto ao diagnóstico, a região registou, em 2023, dois mil e 925 casos, contra os 2 mil e 616 casos de tuberculose do período anterior (2022).
Justificou que a redução de mortes deveu-se à melhoria no tratamento da doença e a realização de campanhas de sensibilização sobre medidas de prevenção e tratamento da doença.