A abertura da actividade turística no Parque Nacional de Cangandala, santuário da Palanca Negra Gigante, está condicionada ao investimento privado neste domínio, bem como ao estado de degradação das estradas e melhoria das infra-estruturas de apoio, cujas obras estão paralisadas desde 2017
A informação foi prestada pelo administrador do referido parque, Victor Paca, à margem do acto provincial alusivo ao Dia Nacional do Ambiente, que ontem se assinalou.
Dentre as infra-estruturas para o turismo existentes no parque, o responsável destacou os bungalós, o santuário e o bebedouro da palanca, assim como o miradouro e um restaurante inacabado.
Frisou que só com um operador privado é possível dar outros passos para o aproveitamento turístico, sendo que à administração do parque caberá apenas cuidar das questões de preservação, conservação e fiscaliza ção das espécies.
Por outro lado, o responsável lembrou que existem, actualmente, no santuário de reprodução do Parque Nacional de Cangandala 115 exemplar da Palanca Negra Gigante, contra os 80 dos anos anteriores.
Precisou que a caça furtiva e o fogo posto continuam a afectar a fauna e a flora ao nível do parque, não obstante o reforço do número de fiscais.
O acto provincial juntou directores provinciais, administradores municipais e adjuntos, membros do governo e representantes de associações ligadas ao ambiente.
Temas como as ravinas e seu impacto no meio ambiente e o contributo da Engenharia Ambiental como garante para o desenvolvimento sustentável de Angola, foram debatidos no evento.
O Dia Nacional do Ambiente foi instituído em 1976, na sequência da realização da semana de conservação da natureza, realizada em Luanda, com a finalidade de reforçar os alertas aos diferentes sectores sobre a necessidade de se optar por padrões de vida sustentáveis e que promovam uma gestão equilibrada dos recursos naturais.