O Tribunal Provincial da Huíla condenou, ontem, 26 dos 29 cidadãos arrolados no processo do conhecido “caso combustíveis”, acusados de terem praticado vários crimes económicos.
Entre os réus que se vêem acusados dos crimes de Peculato, Concussão, Soltura de Preso, Abuso de Confiança, Associação de Malfeitores e Criminosa, Corrupção Activa, está o director Adjunto dos Serviços Províncias de Investigação Criminal (SPIC). Abel Tchombinda Waiaha e mais dois funcionários do mesmo sector estão no grupo de 26 réus que foram condenados a 12 anos a dois anos de prisão.
O director do SIC, na Huila, foi condenado a 12 anos de prisão. A sentença ditada ontem, na sala do anfiteatro da Universidade Mandume Ya Ndemofayo, na cidade do Lubango, completamente cheia, absolve dois réus e contabiliza um prófugo. Os réus condenados a penas de 8 anos para cima devem pagar 51 milhões 975 mil Kwanzas de indeminização ao Estado, de forma solidária. Já os condenados dos 8 aos dois anos pagam 4 milhões de indeminização.
Aqueles cidadãos causaram prejuízos ao Estado de 552 milhões 825 mil kz. Entre os condenados pelo Tribunal Provincial da Huíla, estão motoristas de empresas transportadoras de combustível, bem como, funcionários da ENDE, e PRODEL que desviaram aquele produto para bem próprio. Segundo a Procuradoria-geral da República na Huíla, estes crimes foram cometidos por via do desvio de 123 camiões cisternas de combustível, tendo causado um desfalque aos cofres do estado um total de 581.000.000,00 (Quinhentos e oitenta e um milhões de Kwanzas).