As organizações da sociedade civil desempenham um papel importante na luta contra a Tuberculose, VI H/SID A e Malária na comunidade, um desafio que actualmente exige do sistema de saúde um maior envolvimento para garantir serviços básicos de assistência e prevenção, segundo os especialistas
POR: Maria Teixeira
Continua-se a registar um aumento do número de casos de VIH e SIDA, Tuberculose e Malária. Por este motivo, entre os dias 24 e 25 do mês em curso, no complexo turístico Canto de Catete, Icolo e Bengo, decorreu um Workshop Regional das organizações da sociedade civil (OSC), em que o “Reforço do Sistema Comunitário de Saúde em Angola” esteve sob reflexão Neste workshop, os especialistas apelaram à sociedade civil para que se engaje no reforço da capacidade das comunidades, na melhoria da qualidade dos serviços, através de acções de advocacia e de acompanhamento legal das pessoas vivendo com VIH, por exemplo, pacientes com TB, populações vulneráveis, entre outros cidadãos.
Os participantes são unânimes em que as organizações da sociedade civil têm um papel importante neste domínio, uma vez que os desafios actuais do sistema de saúde exigem um maior envolvimento das comunidades. Já em relação à Saúde Comunitária, pela importância do seu trabalho, torna-se necessário contar com os agentes comunitários de saúde, tendo em conta a insuficiência de médicos e enfermeiros em relação à população, e ainda pelas insuficiências no acesso aos serviços de saúde.
Por outro lado, a prevenção da transmissão do VIH da mãe para o filho tem sido um grande desafio. Neste domínio, soubesse que o Instituto Nacional de Luta contra a SIDA tem capacitado médicos e enfermeiros para o atendimento de pacientes vivendo com VIH, baseando-se em protocolos pré-estabelecidos. Esta acção tem garantido a expansão do tratamento dos pacientes e melhorado a sua qualidade de vida.