O passo a seguir será a auscultação do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), para, depois, o órgão que auxilia o Presidente da República poder mediar melhor o caso
O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do ensino Superior (SINPES), Eduardo Peres Alberto, manifestou ao jornal OPAÍS o seu contentamento pela forma como o Conselho Económico e Social do Presidente da República auscultou e abordou os depoimentos da sua classe sindical, em relação à greve que decorre, no referido subsistema de ensino, há mais de dois meses.
“A julgar pela maneira transparente como este órgão tratou de olhar a situação para a comunicarem ao Titular do Poder em Angola, a saímos animadps e esperançosos do encontro, acreditando que alguma coisa boa pode acontecer, nos próximos dias, já que os integrantes do conselho reconheceram que a luta do SINPES vai de encontro à visão do Presidente João Lourenço”, disse o sindicalista.
Importa referir que entre as metas expressas pelo chefe do Executivo consta a vontade de ver universidades de Angola a constarem no ranking das melhores do continente africano e entre as muitas referências mundiais. Peres Alberto informou, igualmente, que o Conselho Económico e Social prometeu auscultar também o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), para poder mediar melhor o caso, quando estiver à mesa com o mais alto mandatário da República de Angola.
“Neste caso, enquanto decorrer o processo de auscultação e outros passos que vão envolver o trabalho do órgão que auxilia o Presidente da República, a assembleia geral do SINPES, inicialmente agendada para Sexta-feira próxima, fica adiada, esperando que ocorra um feedback resultante das requeridas auscultações”, disse o líder sindical. Entretanto, lembrou que aos filiados do sindicato que dirige ainda está por se atender a questão do seguro de saúde e salários condignos, por via de uma proposta apresentada pela classe dos docentes universitários, segundo a qual é necessária a projecção de um estatuto remuneratório especial, para se resolver, de forma segura, o problema dos reclamantes.