O Serviço de Investigação Criminal em Luanda diz ter tomado conhecimento, também por via das redes sociais, de um suposto assassinato de um jovem de 27 anos, no bairro Malueca, no município de Cacuaco, pelo que está a investigar e aguarda o informe da Polícia local para fazer uma comunicação
De acordo com informações que circulam nas redes sociais, o jovem foi encontrado sem vida e com golpes no pescoço em sua casa, no bairro Malueca, periferia de Cacuaco, província de Luanda.
Segundo a vizinhança, a vítima estava acompanhada de uma mulher, suposta amante.
Em casa, nada foi vandalizado, desde a porta ao interior, tudo estava intacto e, por isso, desconfiam tratar-se de um “ajuste de contas”. Ou seja, crime passional. Segundo ainda as testemunhas, o jovem tentou fugir pela janela, pedindo por ajuda, mas sem sucesso.
Em declarações ao OPAÍS, o porta-voz em exercício do Serviço de Investigação Criminal de Luanda, Emanuel Capita, pediu tempo para se pronunciar, pois se está a investigar e precisa de ter uma informação mais acabada, bem como da parte do Comando Municipal da Polícia Nacional de Cacuaco e/ ou dos operativos em campo.
Emanuel Capita aproveitou a ocasião para alertar as pessoas a não se deixarem levar por informações publicadas nas redes sociais sem apuração. “Vamos trabalhar com o Comando da Polícia de Cacuaco, para depois nos pronunciarmos”, reforçou Emanuel Capita.
O bairro Malueca, localizado no município de Cacuaco, faz fronteira com Cazenga, em Luanda. É uma das zonas onde a onda de criminalidade é frequente, por isso mesmo, o caso sobre a morte do jovem de 27 anos de idade ainda está por ser esclarecido, segundo as autoridades.
Entretanto, importa frisar que o SIC-Luanda, ainda sobre o bairro Malueca, faz hoje, segunda-feira, 10, nas instalações do Comando Provincial de Luanda, o esclarecimento sobre o caso de homicídio qualificado em razão dos meios, que vitimou o menor de 8 anos, que em vida se chamou Feliciano Diogo Neto, no dia 1 de Setembro do ano em curso. A criança foi morta por outro menor.
POR: José Zangui