Os moradores do bairro Camundana, arredores da cidade do Lubango, acordaram surpreendidos com a presença de sete fetos e o cadáver de um bebê, aparentemente com sete a nove meses de gestação no interior de um anexo
João Katombela, na Huíla
Eduardo Correia, proprietária do anexo sem porta, disse que, na noite anterior, a sua família recolheu-se para os quartos da casa, mas não havia no seu anexo qualquer coisa estranha.
Segundo conta, a sua esposa, que se encontrava a lavar a roupa, foi a primeira que avistou o cadáver do bebê, apareteme de nove meses de gestação.
“Nós, ontem, por acaso, dormimos tarde e não havia nada no anexo. Como temos por hábito meditar todos os dias pelas cinco horas com os nossos filhos, hoje não foi diferente, depois disso, a minha mulher que estava a lavar saiu para estender a roupa e deparou-se com o cadáver deste bebê”, disse.
Entretanto, pelo facto de a residência estar junto a um cemitério, os moradores do referido bairro suspeitam que os fetos podem ter sido retirados de uma vala comum, vindos, supostamente, da maternidade do Lubango.
Entretanto, para averiguar a situação, já estiveram no local os fiscais da administração municipal do Lubango e uma equipa da saúde pública que procedeu à remoção e o consequente sepultamento no mesmo cemitério.
O Serviço de Investigação Criminal também esteve no local, sem, no entanto, ter prestado qualquer declaração a imprensa.