O Maternidade Lucrécia Paim fez a abertura, ontem, em Luanda, da Semana Mundial do Aleitamento Materno, que vai até ao dia 7 do corrente mês, com o objectivo de sensibilizar a sociedade em geral sobre a importância da licença remunerada às mulheres trabalhadoras, do apoio no ambiente de trabalho e do respeito às normas desta classe
Assinalou-se, ontem, o Dia Mundial do Aleitamento Materno, alimento natural que fornece energia e todos nutrientes necessários nos primeiros meses de vida para o bebé, ajudando no sistema imunitário, protegendo-o de doenças crónicas, infecciosas e promovendo o desenvolvimento cognitivo. Por este motivo, e porque este acto é feito em 170 países do mundo, a Maternidade Lucrécia Paim deu início à semana do aleitamento (de 1 a 7 de Agosto), no sentido de encorajar esta prática e fomentar a saúde a nível global.
Para a directora geral da maternidade, Lígia Alves, o aleitamento materno é um direito bilateral da mãe trabalhadora de amamentar o seu filho, garantido pelas normas trabalhistas e do lactente de ser alimentado adequadamente para crescer e desenvolver em condições saudáveis, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. A responsável da instituição, que foi anfitriã da abertura da semana do aleitamento materno, manifestou ainda que o tema escolhido pela Aliança Mundial para a Acção do Aleitamento Materno, que consiste na criação de possibilidades de a amamentação fazer a diferença para mães e pais que trabalham, veio mesmo numa boa altura.
Segundo a dirigente, o apoio à amamentação no ambiente de trabalho é de extrema importância para promover a saúde e o bem-estar, tanto das mães que estão a retornar a actividade laboral, quanto dos próprios bebés. “Para que as mulheres trabalhadoras consigam cumprir com a recomendação de Organização Mundial da Saúde( OMS) e do Ministério da Saúde, de manter o aleitamento materno exclusivo até aos seis meses de vida, e de-pois complementar com alimentos até os 2 anos ou mais, é fundamental que depois da licença de maternidade elas tenham o apoio e a protecção dos empregadores”, advertiu.