Todo o cidadão que trabalha como segurança deve ser formado na área, de modo a evitar que sejam cometidos erros no exercício da sua actividade laboral, de modo que seja capaz de lidar com diferentes pessoas e situações, uma vez que trabalha também como auxiliar da Polícia, segundo Miguel Simão
O entrevistado exerce a profissão há cinco anos, tem 36 anos de idade, e disse já ter ouvido casos de colegas seus que alugaram ar- mas para assaltos. Miguel repudia este tipo de prática e chama à atenção as empresas que empregam os seguranças para filtrarem melhor o pessoal. “Isso não se faz.
Temos empresas que empregam qualquer cidadão que bate à sua porta, sem antes pedir a documentação necessária, nem saber se tem alguma formação da área de segurança, se sabe manusear uma arma, entre outros assuntos, que propiciam este tipo de comportamento”, disse. De acordo com Miguel Simão, to- do o segurança deve ter formação, uma vez que vai lidar com diferentes pessoas e situações.
“Nós, os seguranças, somos auxiliares da Polícia, por isso temos de estar em alerta durante as 48 horas de vigilância”, sublinhou. Chamado a comentar sobre o facto de muitos dos seus colegas estarem envolvidos em assaltos à mão armada, senão em furtos dentro da empresa onde trabalham, Miguel Simão, sustenta que antes de começar a trabalhar como segurança a pessoa deve ter uma formação, de pelo me- nos um ano, através da qual de- vem ser “limadas estas arestas”.
Miguel Simão apela aos seus co- legas a não trabalharem sob pressão, com problemas, uma vez que lidam com arma de fogo e com pessoas diferentes que se dirigem a instituições que protegem, umas com boas e outras com más intenções.