O recém-nascido raptado, recentemente, na Maternidade da Província do Huambo, por uma cidadão de 23 anos, faleceu no hospital Geral do Moxico, de desnutrição, soube, esta segunda-feira, a ANGOP.
Segundo o director clínico do Hospital Geral do Moxico, Zadoque Miza, o menor que havia sido raptado em Novembro último, na altura com dois meses, não resistiu da destruição severa de que foi diagnosticado, uma vez que se alimentava apenas de kissangua e papa de milho.
De acordo com o responsável, já foi criada uma comissão multissectorial representada pelo Instituto Nacional da Criança (INAC), Serviço de Investigação Criminal (SIC), Hospital Geral do Moxico e o Gabinete da Acção Social para a transladação do corpo do menor à província do Huambo onde residem os seus pais biológicos.
A referida cidadã foi detida, recentemente, no Luena, pela Polícia Nacional (PN) e será encaminhada à província do Huambo para responder pelo crime.
De acordo com o porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional no Moxico, inspector André Cahilo, a acusada terá se aproveitado do laço de amizade que criou com a mãe do menor, para raptar o bebé, transportando-o para a cidade do Luena.