Cinco ravinas de grande porte, na Estrada Nacional (EN) 110, Icolo e Bengo/Cacuaco, podem, nos próximos dias, cortar a ligação entre os dois municípios, caso não forem estancadas, constatou esta terça-feira a ANGOP De acordo com o administrador municipal adjunto para o sector técnico, Gilberto Adão, por ser uma estrada nacional, cabe ao Ministério das Obras Públicas dar solução as mesmas As estradas nacionais são da responsabilidade do Ministério das Obras Públicas, as secundárias são da competência do Governo Provincial, enquanto as terciárias são da alçada municipal”, explicou.
Ainda assim, informou que os municípios têm capacidade de realizar apenas paliativos, para minimizar o problema nas vias terciárias. Fez saber que estão cadastradas todas as ravinas a nível do município e foram já enviadas listas com a sua localização ao gabinete do vice-governador para Área Técnica, que tem já um programa de intervenção nas mesmas.
As ravinas estão situadas em áreas de passagens hidráulicas, que, com o excesso de chuvas registaram erosão, provocando fendas e a destruição parcial da estrada.
A circulação rodoviária nesse troço, Catete/Funda/Kifangondo, (Icolo e Bengo/Cacuaco), deve ser feita com muita prudência pois, alguns buracos são invisíveis a uma distância de 20 metros, em virtude do capim alto nas bermas da estrada.
Para alem desse troço, segundo o administrador adjunto, contabilizam-se igualmente três ravinas na centralidade do Zango8000, e igual números na comuna de Cassoneca, concretamente na picada que liga a povoação do Gonçalo, em consequência das chuvas.
O responsável atribuiu as responsabilidades às empresas que não terão feito um trabalho de qualidade na altura em que colocaram as manilhas para a passagem das águas.