A Primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, partilhou, no fim-de-semana, em Freetown, capital da Serra Leoa, as políticas e medidas de prevenção elaboradas e adoptadas pelo Governo angolano de prevenção e combate à violência sexual contra a criançaNa sua intervenção nas jornadas comemorativas do 1º aniversário do Dia Mundial das Nações Unidas para a Prevenção e Cura das Vítimas de Exploração
Abuso e Violência Sexual, Ana Dias Lourenço ressaltou, nomeadamente, a tendência de regressão de casos reportados de abuso e violação sexual em Angola desde 2021, com a entrada em funcionamento do serviço SOS-Criança, que é anónimo, gratuito e confidencial.
Ana Dias Lourenço fez ainda menção aos resultados obtidos com a Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Violência Sexual contra a Criança, lançada em Março de 2021, além de outras medidas de política do Executivo angolano.
Conforme Ana Dias Lourenço, através da referida campanha, as crianças e as famílias recebem informações sobre os mecanismos existentes para a sua protecção.Aproveitou a tribuna para lançar um apelo ao esforço de todos para a redução e eliminação do fenómeno violência sexual contra a criança para que as petizes africanas tenham um futuro risonho.
Ana Dias Lourenço realçou a importância no contexto da prevenção e cura das crianças vítimas de abuso e violência sexual. Durante a sua presença, Ana Dias Lourenço visitou um hospital em construção, com capacidade para 600 camas, para tratamento e apoio às vítimas de abuso e violência sexual.
A infra-estrutura hospitalar está a ser erguida com o apoio da Fundação Maada & Fátima Bio, pertencente à Primeira-dama da Serra Leoa.Participou ainda num culto ecuménico dedicado ao evento, durante o qual os presentes oraram a favor das crianças vítimas de abuso e violência sexual, além de terem sido apresentados, no acto, testemunhos de algumas vítimas.
O Dia Mundial das Nações Unidas para a Prevenção e Cura das Vítimas de Exploração, Abuso e Violência Sexual aprovado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, a 07 de Novembro de 2022, resulta de uma proposta da Primeira-Dama da Serra Leoa, endossada a homólogas africanas, a fim de alertar para o elevado número de violações aos direitos das crianças, em particular a exploração, abuso e violência sexual.