A vítima, que em vida exercia actividade comercial, foi abordada por quatro marginais que se faziam transportar em duas motorizadas na via pública, junto às bombas da Coca-cola, e pretendiam apropriar-se dos valores monetários que transportava
Os efectivos da Polícia Nacional detiveram dois dos supostos marginais que balearam mortalmente o cidadão chinês Yi Hai Bo, 41 anos, às 16horas de Sexta-feira, na avenida N´gola Kiluanji, em Luanda, anunciou ontem o intendente Mateus Rodrigues, director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da delegação local do Ministério do Interior.
Para além deles, um dos supostos marginais foi morto por efectivos da Polícia Nacional após terem cometido o crime. Durante as diligências efectuadas pelos peritos do Serviço Provincial de Investigação Criminal (SPIC), que resultaram na detenção dos mesmos, recuperarou-se uma arma de fogo do tipo AKM e uma pasta supostamente contendo os bens materiais do malogrado e que tinha despertado a atenção dos bandidos.
A vítima, que em vida exercia actividade comercial, foi abordada por quatro marginais que se faziam transportar em duas motorizadas na via pública, junto às bombas da Coca-cola e pretendiam apropriar-se dos valores monetários que transportava.
Em resposta, Yi Hai Bo mostrou resistência e um dos marginais, que empunhava uma arma de fogo do tipo AKM não hesitou em efectuar um disparo na região do crânio, pondo fim aos mais de 41 anos de vida de um cidadão estrangeiro, residente no Miramar, que decidiu trabalhar em Angola.
O som do disparo despertou a atenção de uma equipa de efectivos da Polícia Nacional que se encontrava em patrulha próximo ao local. “Na sequência do disparo (mortal), uma patrulha próxima do local, em reacção, atingiu um dos marginais, que conheceu morte imediata, enquanto o outro pôs-se em fuga”, esclarece o Serviço Provincial de Investigação Criminal de Luanda, num comunicado de imprensa enviado à nossa redacção.
Na manhã de ontem, o intendente Mateus Rodrigues esclareceu que as informações prelimitares apontam que foram quatro marginais envolvidos neste crime e não dois, como inicialmente haviam avançado. “Os trabalhos de perícia e recolha de informação prosseguem”, garante o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da delegação local do Ministério do Interior