Cento e 32 armas de fogo de diversos calibres, em posse de marginais, foram apreendidas no ano transacto pela Polícia Nacional em Malanje, no âmbito da estratégia de redução dos crimes violentos e garantia da segurança pública.
A informação foi revelada pelo comandante da Polícia Nacional em Malanje, João Cariqui, durante o acto provincial alusivo ao 48º aniversário da Corporação, que ontem se assinalou, referindo que as apreensões contribuíram na redução de crimes com recurso a arma de fogo, que vinham ganhando contornos preocupantes na província.
O oficial destacou o contínuo engajamento dos efectivos nas acções tendentes a defesa da integridade física dos cidadãos, cumprimento das leis vigentes no país e redução da criminalidade, que em 2022 cifrou-se em mais de 2 mil casos e detenção de 140 cidadãos. Entretanto, manifestou a disponibilidade da Polícia Nacional em continuar a cooperar com os órgãos que intervêm na administração da justiça e a reforçar a interacção com a população, com vista o êxito da acção policial. Por outro lado, João Cariqui apontou a prevenção da sinistralidade rodoviária como sendo outro foco do órgão na região, tendo em conta o aumento de casos de acidente de viação, muitos dos quais com registo de mortes.
O acto alusivo ao 28 de Fevereiro foi antecedido pelo patenteamento de 27 oficiais, aos postos de subalternos e subchefes, bem como da passagem de 11 efectivos para a reforma.
A data foi igualmente marcada com a entrega de enxoval ao primeiro bebé nascido, ontem, no Hospital Provincial Materno-infantil.
A 28 de Fevereiro de 1976 foi criado o Corpo de Polícia Popular de Angola (CPPA), que, entre 1976 e 1993 sofreu várias transformações, até passar a designar-se Polícia Nacional de Angola (PNA), através do decreto 20/93 de 11 Julho, que aprovou o novo estatuto orgânico da instituição.