Uma adolescente de 14 anos acusa o pastor João Pedro Maria, da igreja Pentecostal Efatá, localizada no município do Kilamba-Kiaxi, em Luanda, de a ter violentado sexualmente na passada Segunda-feira, após a realização de um culto.
Tudo aconteceu por volta das 18h de Segunda-feira, 8, depois do culto, quando o pastor mandou um membro do protocolo tida igreja chamar a vítima e encaminhá- la para o seu gabinete sob pretexto de informar-se como correu a celebração, visto que ela e a mãe entraram na igreja há duas semanas, depois de terem conhecido João Maria por intermédio do seu pai.
Na ocasião, o pastor de 43 anos, terá oferecido leite e “depois de tomar já comecei a me sentir tonta e ele aproveitou para violar-me”, contou a vítima, com lágrimas nos olhos. Disse que depois de consumar os seus intentos, o acusado terá pedido que não contasse nada a ninguém e que “Deus abençoaria a minha casa e a minha família”. A mãe da menina explicou que a mesma chegou em casa na companhia de um vizinho porque estava sem força para locomover-se sozinha, já que estava assustada com o estupro e o sangue que escorria do seu órgão genital.
A família sente-se revoltada pelo sucedido, alegando que a vítima era virgem e foi “desonrada” por alguém que a princípio é visto como exemplo da moralidade na sociedade. Já o pastor acusado alega que a menina informou-lhe que tinha 18 anos e que pretendia casar-se com ela para tornar-se seu legítimo esposo. João Maria, pastor há 16 anos, assumiu que “abracei a menina mas não penetrei para ejacular”, e acrescenta: “Mas nos envolvemos”. Recusou ter dado qualquer bebida a vítima para que a mesma se sentisse fragilizada, mas disse não saber se a menina era virgem ou não.