Se um adulto pede para a criança mostrar as partes íntimas, com o propósito de se satisfazer sexualmente, sem necessariamente fazer o uso da agressão, ou aproximar-se das partes íntimas da criança, o acto é considerado abuso sexual. Assim como partilhar uma imagem ou um vídeo pornográfico com a menor.
Estes e outros actos que são considerados abusos devem ser denunciados, segundo Bruno Pedro, do Departamento de Prevenção da Violência e Protecção dos Direitos da Criança, do Instituto Nacional da Criança (INAC). Bruno Pedro afirmou que não existe uma idade específica para os pais começarem a falar com as crianças sobre sexualidade, mas a partir dos dois anos, os progenitores podem criar protocolos de protecção contra abusos.
“O melhor momento é quando estiver a higienizar a criança. Indicar e explicar as partes íntimas do corpo, e que ninguém deve tocar ou olhar. Caso alguém olhe ou toque, a criança deve denunciar. Da mesma forma, não de- vem ocultar o nome das partes íntimas”, sustentou.