Trinta e cinco oficiais e técnicos dos órgãos da Justiça, no Cunene, marcharam, Sábado, em Ondjiva, para reivindicar a melhoria dos salários e condições de trabalho
A marcha percorreu as principais artérias da cidade de Ondjiva, para manifestar o descontentamento no seio dos funcionários dos órgãos da Justiça.
Na ocasião, o representante do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Angola (SOJA) no Cunene, Adérito Benedito, disse que a marcha é resposta pelo silêncio e incumprimento das reclamações apresentadas no caderno reivindicativo.
Informou que trata-se de uma manifestação organizada, ordeira e pacífica para exigir o aumento nos salários pelo facto de se ter perdido o poder de compra, bem como a melhoria das condições laborais que dignificam o funcionário.
“Desde que remetemos as reivindicações ao Conselho Superior da Magistratura, Ministério da Justiça e Direito Humanos, bem como à Procuradoria-Geral da República (PGR), nunca tivemos resposta favorável”, explicou.
Adérito Benedito lembrou que no caderno reivindicativo destaca-se, sobretudo, as mudanças de categorias e a melhoria das condições laborais que devem ser salvaguardados a favor dos oficiais e técnicos de justiça.
Em Novembro de 2022, 60 oficiais de Justiça e escrivães na província do Cunene promoveram uma greve de cinco dias, para exigir promoções e melhorias das condições de trabalho.
O SOJA controla 80 sindicalistas a nível da província do Cunene.