O Hospital Pediátrico de Luanda “David Bernardino” conta, desde ontem, Quarta-feira, com um novo Banco de Urgência de Cirurgia, para dinamizar os serviços e garantir o bem-estar dos pacientes
A nova ala de cirurgia do hospital, inaugurada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, foi erguida com apoio das empresas que operam nos ramos petrolífero e da mineração, num orçamento de meio milhão de dólares americanos.
A mesma, cujas obras duraram 18 meses, vai realizar 100 pequenas cirurgias por dia e tem uma capacidade de atendimento, de um modo geral, de 500 pacientes por dia.
O equipamento, de acordo com a Angop, abarca uma área de 361,55 metros quadrados e funcionará como ponto de triagem e atendimento para casos pontuais, incluindo o tratamento de doenças diarreicas agudas, respiratórias e malária.
A expansão compreende um acréscimo de 25 compartimentos, distribuídos entre o piso térreo e o primeiro andar, onde estão acomodados os serviços de cirurgias, consultórios e outras áreas essenciais.
Segundo a ministra da Saúde, esta nova ala vai prestar um serviço mais humanizado às crianças e diminuir o tempo de espera para o atendimento.
Silvia Lutucuta disse que a parte cirúrgica pediátrica estava muito distante do atendimento mais clínico, mas agora o hospital tem vários gabinetes, não só para o atendimento de doentes cirúrgicos, mas também de pediatria geral.
Com isso, referiu, conseguiuse racionalizar as equipas devido à sua reintegração no que toca ao atendimento. Conforme a responsável, o hospital está com um ambiente mais acolhedor, com imobiliários e equipamentos de última geração, alinhando-se aos mais altos padrões de qualidade e eficiência.
Com esta área de serviço, realçou, será possível dar atendimento com qualidade às pequenas cirurgias ligadas à drenagem de abcessos, suturas, colocação de gessos, sondas, entre outros tratamentos cirúrgicos.
“Temos um grande ganho e realçamos a intersectoriedade da governação, bem como o apoio incondicional das empresas de petróleos e mineração”, disse. Ressaltou ainda que a referida unidade sanitária, para além da parte assistencial, é uma academia para o ensino, aprendizagem pré e pós-graduação.
Por outro lado, Silvia Lutucuta salientou que existe no sector um número considerável de técnicos para dar resposta ao surgimento de novas infra-estruturas. “Neste momento, estamos com cerca de 45 por cento da força de trabalho preenchida, com mais de 45 mil novos profissionais de várias carreiras”, frisou.
Por sua vez, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, agradeceu às empresas do sector petrolífero que têm se empenhado na melhoria das condições de saúde e educação no país.
Diamantino de Azevedo reafirmou o compromisso em apoiar as iniciativas dos ministérios da Saúde, Educação, Cultura, Desporto e as actividades económicas de micro-empresas.
Para si, este projecto teve uma boa concepção e pragmatismo em termos de equipamentos para o tipo de serviços a ser prestado.