Pelo menos um laboratório de análises clínicas é necessário na comuna de Ngola Luije, município de Malanje, para colmatar a dificuldade de diagnóstico de doenças e proporcionar assistência adequada aos pacientes.
Nesta altura, a região conta com um hospital e quatro postos de saúde, mas nenhum realiza exames laboratoriais, daí que em caso de necessidades, os doentes são obrigados a deslocar-se ao Hospital Geral ou a outras unidades da cidade de Malanje, em busca de diagnósticos.
A informação foi prestada, ontem, à ANGOP, pelo administrador da comuna, Jesus Rangel, acrescentando haver, igualmente, insuficiência de medicamentos e de técnicos, uma vez que a localidade conta apenas com sete enfermeiros e necessita de pelo menos mais 21, três médicos e cinco parteiras profissionais.
No que toca a infra-estruturas, segundo o responsável, são necessários para atender a demanda de pacientes, quatro centros de saúde e 12 postos médicos, para além de pessoal administrativo, face à elevação da comuna à categoria de município prevista para 2025. As patologias mais frequentes são a malária simples, infecções respiratórias agudas, doenças diarreicas e febre tifóide.
Noutra vertente disse que a problemática das estradas tem condicionado a livre circulação de pessoas e bens, encarecendo os preço da cesta básica e o acesso aos serviços sociais.
Relativamente ao sector da educação, Ngola Luije conta com quatro escolas do ensino primário e I ciclo e 62 professores, necessitando de mais três novas escolas e 25 docentes para reforçar o processo de ensino e aprendizagem e tirar 817 crianças fora do sistema educacional.
A comuna de Ngola, dista a 37 quilómetros da sede municipal de Malanje e conta com uma população estimada em 12 mil e 990 habitantes, maioritariamente camponeses.