A instituição bancária decidiu oferecer um dia com significado diferente dos demais vividos pelas crianças que chegaram aos lares de acolhimento pelas mais diferentes razões da vida. A actividade recreativa foi realizada pelo Banco Angolano de Investimentos (BAI), no âmbito da sua responsabilidade social
O director de Comunicação e Gestão de Marca do BAI, Fábio Correia, explicou que a realização do evento visa a transmissão de esperança a crianças que, por diversas causas, estão a crescer longe das suas famílias.
Para o responsável, o facto de, anualmente, a instituição financeira proporcionar esse tipo de momento a centenas de menores traduz-se num sentimento de satisfação, apesar de o objectivo da organização passar pelo crescimento da iniciativa, permitindo a participação do maior número possível de crianças.
“Ficamos felizes em realizar esta actividade, anualmente, reunindo as crianças que mais precisam da nossa ajuda. Desejamos aumentar e trazer o maior número de crianças para que este momento se torne inesquecível nas suas vidas. A nossa mensagem é de encorajamento nos estudos e acreditar que tudo é possível”, disse.
Por seu turno, a directora da REMAR Angola, Dina Martins, considerou o momento de particular importância para a vida das crianças que, por via de regra, têm uma rotina diária sem grandes alterações.
Por isso, louvou a iniciativa do BAI que, disse, pela segunda vez convida menores do seu lar para participarem do acto, sendo que, neste ano, foram pelo menos 100 crianças, que têm estado engajadas em actividades recreativas, educativas, além dos serviços domésticos que visam garantir a higiene do espaço onde vivem. “É de louvar, porque este é um dia diferente. As crianças têm quase sempre a mesma rotina.
É época natalícia, elas ouvem falar doNatal, mas, muitas delas, não têm a possibilidade de festejar o natal. Elas estão felizes e nós também estamos felizes. Uma sociedade normal deve ser assim.
As instituições devem oferecer estes momentos”, considerou. Para Luzia Camila, que foi levada à REMAR pela Acção Social, esta é a primeira vez que participa num Natal fora da instituição de acolhimento, o que carrega, para si, um facto de particular relevância, por ser um dia diferente dos demais no interior do seu lar.
“O Natal solidário, aqui, no BAI, está a ser muito bom e estou a gostar. É um dia diferente dos que eu passo na REMAR”, exteriorizou o seu sentimento.