Segundo o delegado municipal do sector, Antunes Machado, as obras duraram dois meses e enquanto decorriam, os serviços eram feitos nas instalações da vizinha cidade do Lobito.
Com a reabilitação daquele espaço, os munícipes livraram-se de alguns constrangimentos, principalmente a deslocação para as cidades do Lobito, a cinco quilómetros de distância, ou de Benguela, a 25 km, para tratar o Bilhete de Identidade, Certidões, Registo Criminal ou a realização de casamentos, de acordo com Antunes Machado.
“Agora, já temos um espaço condigno, onde os cidadãos da Catumbela podem beneficiar dos nossos serviços em menos tempo”, afirmou. Por sua vez, a delegada provincial da Justiça e dos Direitos Humanos, Cristina Guilherme, que fez a entrega do imóvel, prometeu trabalhar para que, paulatinamente, se possa resolver o problema da falta de infra-estruturas.
Em termos de meios de trabalho, garantiu que “o sector está bem servido”, na medida em que foi apetrechado com equipamento de ponta. Já a chefe do Posto de Identificação Civil e Criminal da Catumbela, Domingas Eduarda, recordou que, aquando da visita do ministro da Justiça, Marcy Lopes, que encontrou o local em “péssimas condições” no princípio do ano, este havia deixado recomendações para a sua melhoria no mais curto espaço de tempo possível.
Explicou que a instituição tem capacidade para atender cerca de 70 clientes por dia, tanto para bilhetes de identidade como para o Registo Criminal. Quanto ao último documento, disse que é mais solicitado quando há concursos públicos nas diversas instituições do Estado. O município da Catumbela tem uma extensão geográfica de 801 quilómetros quadrados e uma população estimada em 17 mil e 625 habitantes.