O especialista em agenciamento de futebolistas, Jojó da Silva, revelou que boa parte dos atletas tem tido uma reforma sem condições por falta de agente e de acompanhamento familiar.
O dirigente fez saber que os agentes não devem apenas arranjar clubes para os jogadores, pelo contrário, devem estar a par do dia-a-dia dos seus atletas.
Referiu ainda que um agente não deve apenas desempenhar o papel de intermediário, acrescentando que deve trabalhar também para que o seu atleta venha a ser um bom homem.
Jojó da Silva aconselhou os “homens das quatro linhas” a não dedicarem a vida apenas ao futebol, mas também a investirem os seus ordenados em vários sectores, no sentido de terem uma reforma que lhes possa garantir sossego.
“A falta de agente e de acompanhamento familiar têm vindo a contribuir para que muitos tenham uma reforma para esquecer.
Muitos atletas vão para o futebol sem instrução, razão pela qual ficam sem saber o que fazer após o fim das suas carreiras”, afirmou.