O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) esclareceu, em comunicado de imprensa, que Angola não integra nenhum ranking académico internacional conceituado, figurando apenas em rankings não académicos
Segundo a nota que chegou a OPAÍS, os rankings académicos baseiam-se nas principais missões das instituições de ensino superior (IES): ensino, investigação, transferência de conhecimento e perspectiva internacional. Porém, os não académicos baseiam- se, tipicamente, na presença das IES na Internet.
É importante realçar que a presença das IES nos rankings académicos internacionais conceituados permite aumento da visibilidade e credibilidade, atracção de melhores estudantes, professores e investigadores. Assim, os rankings mais conceituados (ex. ARWU-Shanghai, Times Higher Education e QS) são académicos.
Contudo, os não académicos (ex. Webometrics e uniRank) têm a sua importância, uma vez que actualmente a presença na Internet representa um indicador da popularidade de uma instituição.
A nota de esclarecimento vem à propósito das informações postas a circular, segundo as quais há seis universidades angolanas, nomeadamente as universidades Católica, Agostinho Neto, Metodista, Independente, a Técnica de Angola e a Óscar Ribas, na lista das 200 melhores de África, segundo o site “Unirank”.
Na lista divulgada pela referida publicação a que OPAÍS teve acesso, o top é liderado pela “University of Pretória”, (Universidade da Pretória) na África do Sul, que é a primeira das 20 inscritas que representam este país. A Universidade Católica de Angola é a primeira angolana na lista e ocupa a 40ª posição, seguida pela Universidade Agostinho Neto que figura em 68º lugar.