O Ministério do Ambiente (MINAMB) arrancou, no último fim-de-semana, com a campanha de educação para a protecção do meio ambiente numa instituição religiosa e no centro de acolhimento e escola do ensino primário, de modo que as crianças consigam dar continuidade à preservação do ambiente
O mundo celebra, a 16 de Setembro, o dia mundial da preservação da camada de ozono, e o lar de acolhimento Horizonte Azul foi escolhido para abrir a celebração da efeméride, um centro que acolhe particularmente meninas, actualmente mais de 80.
Para a mesma actividade, foi escolhida a escola do ensino primário. A conservação da camada de ozono é uma tarefa contínua e a mudança climática exige mais acção e inovação, segundo a ministra do ambiente, Ana Paula de Carvalho, por isso, há a necessidade de se redobrar os esforços para a transição das tecnologias mais limpas, incentivando o uso de energias renováveis e reduzindo drasticamente a emissão de gases de efeito de estufa.
“O futuro da camada de ozono depende de cada um de nós. Ao educarmos as futuras gerações sobre a importância de proteger o meio ambiente, estamos a garantir que o lugar de preservação continue por muito tempo”, frisou Ana Paula de Carvalho.
Acredita que cada uma das crianças será o porta-voz da preservação do ambiente, e levará o conhecimento para as outras crianças sobre o que devem fazer para evitar os gases de efeito estufa e outros
males que prejudicam o ambiente. Apelou à sociedade em geral que adopte o processo de selecção de resíduos sólidos, de modo a apoiar as empresas que reciclam e a garantir mais postos de trabalho.
Na ocasião, a representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Denise António, lembrou que a camada de protecção de ozono é uma protecção entre a humanidade e o sol, não é visível, porém necessitamos dela para proteger a pele, olhos e os planetas.
Desde a participação de Angola no acordo para a protecção da camada de ozono, está-se a trabalhar para se eliminar os produtos que prejudicam esta camada, tais como os usados nos frigoríficos e nos aparelhos de ar condicionado.
Este ano se celebra 37 anos desde que o acordo foi assinado, com o lema “protocolo de Montreal – promovendo a acção climática”, pelo que “isto significa que estamos a proteger a camada de ozono e combater as alterações climáticas”, disse Denise António.
Apelou à população a continuar a cuidar do planeta, começando por não deitar o plástico no chão, desligar as lâmpadas quando não necessário, plantar e cuidar das árvores.