De acordo com os moradores dessa circunscrição, têm passado por muitas dificuldades para se deslocarem de e para a sede municipal, Catete (32 km), e ou para a comuna de Cabiri (25 km), por falta de transporte e excesso de pedras e buracos que este troço apresenta.
Segundo Carlota Quibeixa, em casos de manifesta necessidade, para aceder a Cetete, a solução tem sido andar a pé, fazendo cerca de cinco horas. “Hoje eu tinha que ir a Catete buscar o meu Bilhete de Identidade e vender um pouco de peixe, mas por falta de transporte tive que caminhar a pé”, lamentou.
Por outro lado, muitos funcionários são residentes de outros municípios e, por falta de transporte, frequentemente atrasam nos seus locais de trabalho, tornando-se pouco produtivos no exercício das suas actividades.
A inexistência de táxis convencionais abriu brecha a alguns moto-taxistas que fazem o transporte de passageiros entre Catete e Quiminha, cobrando 1500 kwanzas, por corrida, considerados onerosos para as capacidades financeiras, quer dos funcionários, quer dos moradores.
Entretanto, a administradora comunal da Quiminha, YolandaDundão, reconheceu o mau estado da estrada que provoca “muitos” transtornos à mobilidade dos cidadãos locais e não só.
“A população da nossa comuna é maioritariamente camponesa e o estado das vias secundárias e terciárias dificulta sobremaneira a sua mobilidade e o escoamento dos seus produtos para os grandes centros comerciais”, afirmou.
Em virtude dessa situação, a responsável disse ter já manifestado a preocupação à sua instância superior, no sentido de se priorizar a requalificação das vias para facilitar a circulação e o escoamento dos produtos.
A Quiminha tem 42 bairros, uma população estimada em 8 mil habitantes e conta com 25 cooperativas que produzem “em grandes quantidades”, a banana, os citrinos, a mandioca, entre outros.