Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) na Huíla já beneficia, directamente, mais de 38 mil pessoas com a construção de novas unidades sanitárias, escolas, sistemas de abastecimento de água e energia, que fazem parte das 168 obras já concluídas
O PIIM na Huíla tem uma carteira de 226 projectos, dos quais quatro de âmbito central.
Do global, 168 estão concluídos, 48 em execução, o que representa 98 por cento da carteira da província. Os restantes estão em procedimentos concursais.
Ao nível Central está em execução o projecto da construção de quatro pontes e a reabilitação de estrada no município de Caconda, a construção e apetrechamento das infra-estruturas autárquicas no Chipindo e Cuvango, assim como da cadeia da Matala.
A execução financeira da província é de 42 mil milhões, 3 milhões, 90 mil e 438 kwanzas, dos mais de 50 mil milhões de kwanzas, distribuídos nos 11 sectores.
A informação foi avançada pela directora do Gabinete provincial de Estudo, Planeamento e Estatística do Governo da Huíla, Rosa Luanda, referindo que a província tem uma carteira de projectos nos sectores da agricultura, habitação, cultura, ambiente, equipamentos sociais, energia e águas, saúde, educação e vias de comunicação.
Destacou os municípios da Cacula, Chibia e Humpata, como os únicos, dos 14 da província, com a execução física total da sua carteira de projectos.
O sector da educação, conforme a responsável, detém perto de 73 por cento da carteira de projectos da província, que visam a construção e apetrechamento de escolas de sete e 12 salas de aula, segue a saúde, consubstanciado na edificação de hospitais municipais, centros e postos médicos.
Na área da energia e água, Rosa Luanda destacou projectos de reabilitação e ampliação dos sistemas de distribuição a nível das sedes de alguns municípios.
A fonte informou perspectivarse a construção de fogos habitacionais e casas evolutivas, de modo a melhorar as condições de habitabilidade das populações, com urbanização, saneamento básico e energia e água.
A implementação do PIIM na Huíla, segundo a fonte, permitiu criar 5 mil e 148 postos de trabalho permanentes e temporários ao longo dos anos 2020 e 2022, sendo que os sectores de infra-estruturas e educação são os que mais empregam, com 31,4 por cento e 28,1 por cento dos postos de trabalhos previstos no plano.
Rosa Luanda augurou um aumento da oferta de emprego que vai provocar um aumento do salário nominal, pelo que medidas de contenção de inflação se recomenda para não pôr em causa o salário real e não condicionar os efeitos positivos do aumento do emprego.
Manifestou entre os constrangimentos, a subida generalizada de preços como consequência da situação económica actual e a falta de orçamento nas essências aquando de atribuição de quota, o que atrasa a efectivação dos pagamentos.