O referido órgão realizou, nessa Quinta-feira, em Luanda, o I Fórum sobre a Normalização Para o Sector da Construção Civil, que juntou especialistas e estudantes do ensino médio e superior, que transformaram o encontro numa plataforma para discutir regulamentação e soluções inovadoras no sector.
O secretário de Estado da Indústria, Carlos Rodrigues, que presidiu o acto, considerou a normalização um processo para o estabelecimento de códigos linguísticos tecnológicos universais que proporcionam a padronização e o alinhamento global para os processos, produtos e serviços, assegurando a harmonização, equivalências e alinhamentos para a indústria.
Segundo o governante, a elaboração das normas técnicas, devem merecer, sempre que possível, o respaldo internacional, nomeadamente dos organismos internacionais reitores da matéria.
As normas técnicas aumentam a confiança e a transparência nos mercados, ajudando a criar negócios, sendo um meio de garantir aos clientes que o produto possui um grau adequado de qualidade, segurança e respeito pelo ambiente.
“Angola, segue o protocolo internacional para a elaboração, aprovação e gestão de normas técnicas, que admite, incentiva e privilegia o surgimento no mercado de entidades disponíveis a ser constituídas em Organismos de Normalização Sectorial, pelo Organismo Nacional de Normalização”, referiu.
Informou que o fórum visa a divulgação e a consolidação do trabalho que está a ser feito no país, objectivando maior conformidade, qualidade e competitividade no sector, em especial no sub-sector dos materiais de construção.
A conformidade normativa e regulamentar dos materiais, segundo o governante, é fundamental para a segurança das construções como património, mas, sobretudo para salvaguardar a integridade físicas das pessoas e dos demais bens.
Para Carlos Rodrigues, os materiais inconformes, resultam em construções com menos durabilidade e resistência às condições naturais adversas no contexto do uso.
Afirmou que no contexto actual da produção das trocas comerciais e do desenvolvimento das economias, a competitividade é tecnicamente regulada em grande medida, pela qualidade, através do uso de normas técnicas, sobretudo as que têm respaldo internacional, complementadas pelas demais actividades.
O 1º Fórum para o Sector da Construção em Angola teve como realizadores a AIMCA, AAPC – Associação Angolana de Projectistas e Consultores e o INIQ.