O gestor explicou que, para o resgate de cidadãos em locais de grande complexidade, têm dependido das Forças Armadas Angolanas (FAA), no âmbito da parceria institucional.
Em declarações à imprensa, no província do Bié, o responsável afirmou que após realizar um desfile de meios, sobretudo ambulâncias, nas várias artérias da cidade do Cuito, no âmbito das festividades do Dia Internacional da Medicina de Emergência, assinalado segunda-feira, dia 27.
Não obstante ao meio aéreo da Força Aérea Nacional, José Ecumba sublinhou, segundo a Angop, que para os desafios actuais, a instituição já deveria contar com próprios meios.
O director falou igualmente da necessidade de se renovar a frota das 180 ambulâncias disponíveis em todo país, já que maior parte se encontra obsoleta, devido ao seu longo tempo de uso, pondo, assim, em risco quer os profissionais quer os pacientes que são transportados.
Sem avançar números, José Ecumba considerou urgente a aquisição de novas ambulâncias, para abranger igualmente os municípios.
Adiantou também serem necessários mais dois mil e 270 novos profissionais, entre médicos, enfermeiros, motoristas, administrativos e outros, contra os actuais 600 existentes pelo país, de modo atender com humanismo os utentes. Durante o primeiro trimestre deste ano foram atendidos pelo INEMA mais de sete mil cidadãos.
Quanto ao Bié, o director-geral mostrou-se satisfeito com os níveis funcionais e de organização, sobretudo pelo dinamismo no atendimento humanizado ao utente. Para saudar ainda esta data, o INEMA promoveu uma feira de saúde gratuita aos cidadãos do município do Cuito, realizada no jardim Espelho-d’água.