Seis mil e 699 casos de fuga à paternidade foram registados no I semestre deste ano pelo Instituto Nacional da Criança (INAC), representando uma diminuição de 4.687 casos em relação a igual período anterior, informou à ANGOP, o director-geral da instituição, Paulo Kalesi.
Estes dados constam das 15.088 (27.282 em 2023) casos de violência contra a criança registados em Angola através do Serviço de denúncia SOS-Criança, que vitimaram 7.668 rapazes e 7.420 raparigas.
As outras tipologias de violência, segundo Paulo Kalesi foram exploração de trabalho infantil (1.207), violência psicológica (688), violência sexual (564) e negligência (482).
As províncias com maior número de casos foram Luanda (3.472 casos), Benguela (2.331), Bié (2.309), Huambo (1.229) e Zaire com 821. Informou, igualmente, que os casos têm como principais protagonistas, militares, polícias, professores e taxistas, sem contudo adiantar números, apelando à sociedade a estar mais informada sobre os direitos da criança, com vista à sua defesa.
Paulo Kalesi explicou que têm apostado na divulgação da página, do portal da criança e dos números da linha de apoio à criança para que qualquer criança ou outro membro da família beneficie dos serviços psicológicos qque existem em todas as direcções da acção social.