Cento e três casos de violência patrimonial destacam-se entre os 495 casos de violência doméstica registados durante o primeiro semestre deste ano, na província da Huíla, pelo Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade de Género (GASFIG).
A violência patrimonial é tida como qualquer conduta que subtraia ou destrua bens, instrumentos de trabalho, documentos pessoais ou recursos económicos da vítima.
Comparativamente ao igual período anterior, há um aumento de 349 casos, devido à cultura de de núncia que é mais frequente, deu a conhecer, ontem, Quarta-feira, à ANGOP, no Lubango, a chefe do departamento de família e igualdade de género daquela instituição, Argentina Mande.
A responsável apontou, igualmente, o registo de 98 casos de violência psicológica, 92 por falta de assistência alimentar aos filhos, 91 por fuga à paternidade, 80 por violência física, 31 por abandono familiar e 13 casos por violência verbal.
Argentina Mande informou que a maior parte dos casos deriva da situação social e económica nas famílias, onde alguns abandonam as suas residências e outros agridem as mulheres.
Afirmou que a instituição está a levar a cabo um conjunto de palestras nas igrejas e em várias instituições sobre a importância de se primar pelo diálogo, visando combater crimes domésticos.