Setecentos e 38 pessoas, na sua maioria menores de cinco anos, morreram, em 2023, vítimas de malária, na província do Huambo, menos 586 óbitos comparativamente a 2022, soube a ANGOP.
As mortes resultaram de um total de 872 mil e 170 casos diagnosticados em 2023, contra 923 mil e 611 registados em 2022.
Os dados foram divulgados, essa Terça-feira, pelo chefe do departamento da Saúde Pública e Controlo de Endemias na província do Huambo, Valentim Catolo, salientando que os casos de malária diminuíram em função do empenho das autoridades na reactivação dos programas de luta anti-vetorial e de fumigação domiciliar.
O responsável disse que a sensibilização da população sobre os cuidados primários de saúde, a luta anti-vetorial e a fumigação domiciliar nas comunidades, constituírem os principais factores para a redução da taxa de incidência dos casos de malária.
Por isso, reafirmou o compromisso do gabinete local da Saúde em continuar a intensificar estas acções, com o objectivo de baixar a taxa de incidência desta doença, transmitida pela picada do mosquito, na ordem de 15 por cento.
Valentim Catolo apelou à população a participar activamente nestes programas de combate à malária, que passam pelo melhoramento da rede de saneamento básico, efectivação de consultas médicas oportunas e pontuais, para travar o agravamento da doença, depois de se descobrirem os primeiros sintomas.
Disse que o combate à malária tem que contar com o envolvimento das administrações municipais, activistas, organizações não-governamentais, agentes da saúde, partidos políticos com assento Parlamentar e a população, em geral, através da observância responsável dos métodos preventivos e do uso adequado de redes mosquiteiras.
A província do Huambo tem um Sistema de Saúde constituído por 272 unidades sanitárias da rede pública e outras 80 de iniciativa privada, asseguradas por 7 mil e 165 profissionais, dos 495 médicos.