No simpósio serão apresentados e discutidos os resultados da investigação científica realizada em Angola no período 2013/2017.
A cidade do Huambo acolhe de 26 a 27 de Março a antecâmara do simpósio científico do Centro da África Austral para Ciências e Serviços para adaptação às Alterações Climáticas e Gestão dos Solos (SASSCAL, na sigla em inglês), evento que envolve Angola, África do Sul, Alemanha, Botswana, Namíbia e Zâmbia. Segundo uma nota de imprensa, a actividade servirá para a partilha e troca de experiências sobre a contribuição da ciência, tecnologia e inovação na resolução dos problemas sociais decorrentes das alterações climáticas e da gestão sustentável dos solos, assim como a promoção do desenvolvimento sustentável.
De acordo com o documento, no simpósio serão apresentados e discutidos os resultados da investigação científica realizada em Angola no período 2013/2017 no âmbito dos financiamentos da SASSCAL, que tem como áreas de actuação a capacitação e formação de recursos humanos, investigação científica e prestação de serviços nas áreas do clima, água, agricultura, floresta e biodiversidade. Em Angola, a iniciativa é coordenada pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e dela fazem parte o Nó Nacional e a Agência Executora, esta última representada pela Universidade José Eduardo dos Santos, ambas localizadas na província do Huambo.
Chuva aumenta ravinas em estradas de Cabinda
Dezoito ravinas, provocadas pela chuva intensa, foram identificadas ao longo de estradas da pro-víncia de Cabinda, anunciou, à Angop, o director provincial do Instituto Nacional de Estradas (INEA), Igor Filipe Ferreira. As ravinas, identificadas por um levantamento conjunto entre o INEA e engenheiros da Secretaria Provincial das Obras Públicas de Cabinda, surgiram nos troços do municipios de Buco Zau, comuna de Necuto, Cacongo, Pove, Dinge- Necuto e na capital de Cabinda na estrada entre a fronteira do Yema e Nbuco-Sbatando-Susso- S.José Ncongo-Chimduandi-Buco- Ngoio-Tali Sumbi e Ncaca.
Igor Ferreira adiantou que o resultado do levantamento foi remetido ao Fundo Rodoviário, para criar os mecanismos de combate às ravinas. Disse, por outro lado, que entre 2016 e 2017, das doze ravinas identificadas, foram estancadas a progressão de sete, com realce para as do troço Buco-Zau/Necuto, Dinge/ Necuto, Dinge/Buco Zau e na aldeia de Tando Hiundo, a cinco quilómetros da vila de Buco-Zau, assim como as do Morro do Tchizo e do Caio litoral, esta última põe em risco o laboratório de analises das espécies marinhas. Nos últimos tempos, há registo em Angola do surgimento de grandes ravinas, com maior incidência nas localidades do leste.