A falta de enfermeiros nas diversas especialidades está a preocupar a direcção do Hospital Central Dr. António Agostinho Neto, na cidade do Lubango, capital da província da Huíla. Para suprir a necessidade, é necessário um total de 120 enfermeiros de diversas especialidades
A informação foi avançada, recentemente, pela directora geral do Hospital Central do Lubango, Lina Antunes, que apresenta isto como uma das maiores preocupações da unidade hospitalar que dirige, pelo facto de, nos próximos tempos, um número considerável de enfermeiros ser reformado.
Para se responder cabalmente às necessidades dos cidadãos que acorrem todos os dias ao referido hospital, são necessários 120 enfermeiros de diversas especialidades.
A necessidade recai principalmente sobre as áreas de diagnóstico, terapêutica e enfermagem em que poderão ser, possivelmente, admitidos ainda este ano.
Lina Antunes informou que a preocupação com a falta de mais enfermeiros agudiza-se pelo facto de muitos enfermeiros que trabalham na maior unidade sanitária da região Sul do país estarem perto da reforma.
Este ano passam para a reforma 149 enfermeiros de especialidades sensíveis no Hospital Central do Lubango, o que poderá deixar a unidade mais apertada em termos de resposta para as necessidades dos seus utentes.
“Temos de começar a formar pessoas para substituírem os enfermeiros que passarão para a reforma.
Estamos agora a solicitar a realização de um concurso público de admissão, temos a possibilidade, com os fundos salariais, de admitir 110 ou 120 pessoas, ainda neste trimestre”, revelou.
Segundo a directora Geral do Hospital Central do Lubango, a admissão de mais enfermeiros poderá melhorar a qualidade dos serviços prestados aos utentes.
A par da falta de enfermeiros, Lina Antunes disse que os valores recebidos pelo Hospital Central do Lubango, no âmbito do orçamento mensal, não correspondem às necessidades da instituição.
Sem adiantar o valor recebido mensalmente, a directora disse que o dinheiro tem servido para cobrir despesas relacionadas com a comida (que é a mais alta), a limpeza e higiene, bem como compras dentro de um rubrica que o OGE permite.