O governador da província do Huambo, João Baptista Kussumua, recomendou, ontem, o reforço de medidas que desencorajem o abate clandestino de animais para consumo humano. Falando à imprensa, no final da visita aos locais clandestinos de abate de bois, cabritos e porcos, o governador mostrou-se preocupado com o que viu, afirmando ser urgente pôr um fim a esta situação.
Assumiu que a carne proveniente do abate clandestino, comercializada livremente nos mercados informais, representa uma ameaça à saúde pública, pois os animais são abatidos sem uma consulta médica prévia. A proliferação de locais clandestinos de abate de animais, segundo João Baptista Kussmua, é uma clara demonstração de que os serviços veterinários não conseguem travar o fenómeno, apelando assim o envolvimento da Polícia Nacional.
O governador visitou, também, as instalações do matadouro industrial da Chiva (Dinaprop), com três linhas de abate de gado (bovino, suíno e caprino) com capacidade para 250 animais por dia, paralisado desde 1992.