A Fundação Lwini denuncia a existência de alguns cidadãos que se fazem passar por seus funcionários para praticarem a extorsão junto a potenciais doadores no país.
De acordo com um comunicado enviado a OPAÍS, existe um grupo de malfeitores, que de forma abusiva, fazem uso do nome da Fundação e a coberto de documentação falsa, incluindo referências bancárias, solicitam patrocínios e doações. “Face ao elevado número de ocorrências e porque não é prática corrente desta instituição fazê-lo desta forma, a direcção da Fundação Lwini avisa a todas as entidades públicas e privadas que se deverão inibir de qualquer iniciativa que vise atribuir, sob forma de patrocínio ou doação, valores monetários ou bens materiais”, diz Alfredo Ferreira, director executivo, no referido documento.
Esta fundação, que inicialmente era designada Fundo Lwini, foi criada a 30 de Junho de 1998, como uma instituição de direito privado sem fins lucrativos e de interesse geral, dotada de personalidade jurídica, pela então Primeira Dama, Ana Paula dos Santos. “Em Janeiro de 1997, a Princesa Diana visitou Angola. As imagens da sua visita alertaram o mundo para a situação das vítimas de minas terrestres no nosso país, e em memória dos seus ideais que persistem”, lê-se no sítio da organização na Internet.
A Fundação apresenta-se ainda como uma instituição de solidariedade social que tem como objecto social a angariação de fundos e a execução de acções de apoio às vítimas civis de minas terrestres. Os fundos são dedicados às vítimas civis de minas, principalmente mulheres e crianças. “Espera-se que através deste programa, as vítimas de minas estejam em posição de manter uma vida sustentável”, augura a organização.