Esta informação consta da proposta de Estratégia Nacional da Protecção da Biodiversidade de 2025 a 2030, que foi analisada ontem, em Luanda, por especialistas do sector, num evento promovido pelo Instituto Nacional da Biodiversidade e Conservação (INBC).
Segundo apurou o jornal OPAÍS, entre os eixos da Estratégia da Protecção da Biodiversidade 2025-2030, consta que se deve incluir nos Planos Directores dos Municípios a questão da conservação e protecção da biodiversidade, até 20230.
A estratégia para os próximos cinco anos prevê ainda elaborar e publicar legislação para eliminar o uso dos plásticos.
No seu curto discurso de abertura do evento, o secretário de Estado para o Ambiente, Yuri Santos, afirmou que o objectivo do Executivo, por via do Ministério do Ambiente, é de deixar um legado de prosperidade através de acções que protegem a biodiversidade.
O Ministério do Ambiente fez a avaliação da Estratégia Nacional da Protecção da Biodiversidade do período 2019-2024, classificando os resultados alcançados como sendo positivo.
A Estratégia 2025-2030 prevê também o reforço da protecção dos Parques Nacionais e Florestas, bem como a atracção do ecoturismo.
O evento serviu fundamentalmente para se proceder à recolha de contribuições para revisão da Estratégia Nacional de Biodiversidade e o seu Plano de Acção, segundo o director do INBC.
Miguel Xavier explicou que, volvidos cinco anos, o balanço que se pode fazer é positivo, por se ter alcançado bons resultados, ou seja, 50% das acções fixadas foram executadas.
O responsável justificou a sua afirmação alegando que houve aumento da monitoria das espécies animais, sendo que actualmente os técnicos do sector têm condições técnicas que permitem saber onde está o animal.
Por outro lado, Miguel Xavier destacou que, ao nível da legislação, foram aprovados, este ano, três diplomas legais, nomeadamente o estatuto da carreira do fiscal, o diploma que estipula o preço para entrada nos parques nacionais e o novo estatuto do Instituto.
Lembrou também que o país tem 14 áreas de conservação, entre as quais nove são parques nacionais, com realce para o de Cangandala, Iona e da Quiçama.
Relativamente ao Parque da Quiçama, o director do INBC revelou que se estima a entrada de 500 turistas, semanalmente. Informou ainda que noutros parques já se registam aumento de visita de turistas.
Por: José Zangui