A introdução da educação tecnológica desde os primeiros anos do contexto escolar, por formas a conferir competências e habilidades às mulheres e garantir a igualdade do género, foi defendida, ontem, em Luanda, pelo presidente da firma The William 1624 Societ, Vicent Tuccker.
Segundo o responsável, que intervinha no painel sobre Tecnologias e Educação como Ferramentas para alcançar a Igualdade do Género, no âmbito da III Bienal de Luanda, a mesma orienta-se na educação básica, para a promoção da cidadania, valorizando os múltiplos papéis do cidadão utilizador, através de competências transferíveis e válidas. “É fundamental começar a introduzir os aspectos tecnológicos e seus aplicativos em tenra idade, pois só assim as mulheres estarão mais capacitadas quanto às suas graduações”, reforçou.
Neste sentido, disse, segundo a Angop, que a contribuição do sector privado na promoção do uso da tecnologia no sistema educacional desempenha um papel importante, porquanto as acções têm produzido competência a nível dos estudantes.
No mesmo diapasão, a directora do centro Cultura Celestial, Palavra Paz e Restauração da Luz, Regan Durkin, afirmou que as mulheres e os homens devem estar envolvidos no processo de pacificação. Com isso, argumenta, os dois devem ser actores em pé de igualdade na partilha de cultura de paz e desenvolvimento para o êxito a nível nacional e regional.
Os mesmos, prosseguiu, devem ter uma visão ampla e observar as políticas, constituição e o carácter garantindo que a igualdade do género e os métodos críticos para uma paz duradoura que persista por vá- rias gerações.
Regan Durkin disse ainda ser importante garantir que a cultura de paz nesses pilares seja percebida por todos os professores para que não seja um assunto à parte, mas abordado em todas as disciplinas nas escolas. “Nas escolas aprendem simplesmente o conteúdo curricular sem levar em em consideração a questão do carácter”, observou.