A chefe de saúde pública de Viana, Pulquéria Marta, apelou, essa Segunda-feira, aos munícipes a receber as equipas de fumigação intra e extra domiciliar, para se eliminarem os focos de mosquito, no quadro do combate à malária.
Em declarações à ANGOP, sobre a referida campanha, que decorre desde o dia 9 deste mês, alertou os cidadãos a receberem as equipas que estão devidamente identificadas e seguir os procedimentos para a fumigação intra-domiciliar, geralmente feito no período da manhã.
Explicou que para estes casos, os moradores são orientados a cobrir todos os reservatórios de água e alimentos e ficar fora enquanto se faz a fumigação, tendo acesso à residência depois de 45 minutos, enquanto a limpeza deve ser feita apenas no dia seguinte.
Já a fumigação extra domiciliar é feita nas ruas, geralmente no período da tarde, para eliminar os focos do vector da malária que se reproduzem em águas paradas, pneus, vasos, valas, entre outros.
Ressaltou que o uso do dragão e outros meios para afugentar os mosquitos deve ser feito de forma correcta, de modo a se evitar a intoxicação, sendo ideal colocar durante o dia e fechar as janelas e portas depois das 17 horas.
Além disso, incentivou o uso de mosquiteiros, repelentes, bem como o cuidado com os vasos de plantas e a troca frequente de água de reservatórios de plástico.
A campanha de fumigação intra e extra domiciliar, que decorre até ao dia 24 deste mês, está a ser desenvolvida com apoio de 32 técnicos.
A nível de Viana, 80 por cento dos doentes que acorrem às unidades sanitárias do município são diagnosticados com malária, principalmente nesta época chuvosa, em que os mosquitos se reproduzem com facilidade, sendo aos hospitais do Kapalanga, do Zango e o Centro de Saúde Ana Paula os que registam mais casos, atendendo cerca de mil pacientes/dia.