Os manuais referentes às disciplinas de Língua Portuguesa e Estudo do Meio de certas classes do ensino primário não foram distribuídos em algumas escolas do ensino público por razões não esclarecidas. Porém, os livros continuam a ser comercializados no mercado paralelo apesar de ser proibida a sua venda
Os responsáveis das escolas contactadas pelo jornal OPAÍS avançaram que a distribuição de livros tem melhorado nos últimos anos, de maneira que se observa uma considerável redução do número de alunos sem os meios de estudo. Porém, admitem, que há falta destes instrumento em algumas classes e disciplinas.
A realidade está a ser vivida na Escola Primária nº 3077, no município do Cazenga, onde, segundo o director-geral da instituição, António João António, a distribuição foi feita numa percentagem de 80 por cento, sendo que os 20 em falta estão relacionados com o défice constatado na primeira e segunda classes. “A Escola 3077, na questão da distribuição dos livros, está a 80 por cento. Estamos bem.
Nós recebe- mos os livros da primeira classe até à sexta classe. Mas, existe um défice, na primeira e segunda classe, nos livros de leitura. Temos défice porque estamos a aguardar a segunda fase da distribuição”, disse. A primeira distribuição ocorreu antes do arranque do ano lectivo. No entanto, acredita que a segunda será feita antes do fim do primeiro trimestre.
O também professor com mais de 30 anos de experiência na docência nutre esperança de que tudo está garantido para que os alunos tenham os materiais completos. Até ao momento, a escola recebeu 170 manuais de Língua Portuguesa para mais de 260 alunos que foram matriculados na sexta classe.