As representações diplomáticas de Angola na Namíbia, Cotê d´Ivoire e Argentina celebraram os 48 anos de independência nacional, com exposições, deposição de flores e reflexões sobre a data do 11 de Novembro de 1975. Na Namíbia, a embaixadora de Angola, Jovelina Imperial, enalteceu o esforço de todos os angolanos que deram a sua vida pela independência de Angola.
A diplomata ressaltou os feitos dos nacionalistas que lutaram contra o jugo colonial português, durante a realização de uma feira de produtos nacionais em saudação aos 48 anos da independência nacional, que aconteceu, no sábado, em Windhoek. Jovelina Imperial falou aos presentes, entre angolanos, namibianos e de outras nacionalidades, sobre os desafios que o país enfrentou ao longo destes anos, reconhecendo que muito ainda há a alcançar, razão pela qual “exige de todos os filhos de Angola, empenho e espírito de coesão e patriotismo”.
Para a embaixadora de Angola na Namíbia, Angola cresceu e deu passos importantes ao longo destes 48 anos, e que vão acontecendo cada vez mais acções que devem orgulhar os angolanos. Na Cotê d´Ivoire, a Embaixada de Angola na promoveu um acto de reflexão político-social sobre os ganhos conquistados pelos angolanos, desde a proclamação da Independência há 48 anos.
O embaixador de Angola na Cotê d´Ivoire, Domingos Pacheco, destacou igualmente a entrega e o sacrifício consentidos pelos bravos combatentes angolanos que, de catanas e armas, muitas delas rudimentares em punho, tornaram possível a concretização do sonho dos angolanos: a autodeterminação e tornarem-se donos dos seus destinos na gestão do país.
“Estes bravos guerreiros forçaram o colonialismo português, adestrada pela ditadura de António Salazar, a ceder, sob a impiedosa pressão das armas em punho dos angolanos, as justas reivindicações dos bravos combatentes da liberdade”, salientou. Na ocasião, os funcionários da Missão Diplomática, nascido desde 1975 e que vivenciaram o período colonial, transmitiram suas experiências, sendo que os mais novos tomaram notas e apelaram os seus contemporâneos a seguirem o exemplo dos “kotas”.
Na Argentina, o fundador da nação angolana, Presidente António Agostinho Neto, foi homenageado na capital Buenos Aires, no âmbito dos festejos do 48 anos de independência Nacional. O embaixador de Angola na Argentina, Azevedo Xavier Francisco, dirigiu o acto, depositando uma coroa de flores no busto do primeiro Chefe de Estado angolano, António Agostinho Neto, localizado nos Jardins da Recoleta, centro da capital da Argentina. Azevedo Xavier Francisco manteve, a posterior, um encontro informal com membros da comunidade angolana residente em Buenos Aires.