O director do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Huíla, superintendente chefe Alberto Amadeu Gonçalves Suana, foi chamado às instalações da Procuradoria Geral da República nesta província, Segunda-feira, 22, onde foi ouvido pelas autoridades judiciais e consequentemente colocado sob termo de identidade e residência, na sequência de um processo que decorre naquela localidade.
De acordo com informações apuradas por este jornal, o responsável do SIC não se pode ausentar da província. Contactado por este jornal, Alberto Suana diz desconhecer a existência de algum caso em que esteja envolvido, assim como desmentiu que tenha sido ouvido na ProcuradoriaGeral da República na Huíla. “Liguem para o nosso Gabinete de Comunicação e Imagem.
A pesssoa que vos passou esta informação é que deveria ser preciso”, declarou. O proces so em causa, segundo fontes judiciais, não estará associado ao julgamento dos cidadãos que desviaram 123 camiões de combustível que serviriam a central térmica do Lubango.
Este caso, já em julgamento no Tribunal da Huíla, resultou em que o director-adjunto do SIC na Huíla, superintendente Abel Tchombinda Waiaha, esteja detido na unidade penitenciária da Polícia Judiciária Militar, desde as 11:41h do dia 3 de Novembro.
Segundo a acusação, o director-adjunto do SIC-Huíla é acusado de crime de peculato; concussão; tirada de preso e subtração de coisa depositada, previstos e puníveis pelos Artigos 313º, 314º,192º e 422 conjugados com o Artigo 421º nº 5, todos do Código Penal.
A mesma fonte adiantou que a sua prisão foi decretada pelo juiz presidente do Tribunal Provincial da Huíla, na sequência da leitura da acusação durante uma audiência de auscultação aos intervenientes no processo.