Sete jovens encontram-se detidos pelo suposto envolvimento em crimes de roubo, furto e falsificação de documentos, informou, ontem, Domingo, o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal, no Cuanza-Norte, Kituxi André. Dos jovens, com idades entre os 16 e 32 anos de idade, dois estão envolvidos na falsificação de certificados de habilitações literárias, entregues à Educação, na sequência do concurso público para ingresso nesta instituição, realizado este ano.
Os dois jovens, naturais de Cuanza-Norte e do Uíge, técnicos médios em outras áreas, forjaram os documentos do mesmo nível de ensino para ingressarem no sector da Educação, uma vez que o concurso estava reservado aos quadros desta área. A acção tornou-se pública, quando os responsáveis da Educação encaminharam os documentos às instituições para certificação.
Segundo o porta-voz do SIC, Kituxi André, o cidadão natural do Uíge apresentou um documento de uma instituição de ensino que supostamente não existe, enquanto o outro não faz parte da lista dos alunos formados na instituição, localizada na província da Huíla. Kituixi André informou que decorrem ainda deligências para a detenção dos cidadãos que terão emitido os certificados.
Os dois cidadãos incorrem numa pena de prisão de dois anos ou o pagamento de uma multa de 240 dias, segundo o artigo 251º do Código Penal. Esta situação acontece depois da detenção de uma cidadã por tentativa de suborno, com 300 mil kwanzas, ao presidente do júri do concurso, que levou a anulação, em 2023, de todo o processo por irregularidades.
O porta-voz do SIC, que falava no acto de apresentação pública dos supostos infractores, detidos na última Quarta-feira, deu conta que outros cinco cidadãos estão detidos por furto e roubo de bens como botijas de gás, antenas parabólicas, televisores plasmas e bicicletas. Informou que os sete cidadãos foram apresentados ao Ministério Público, para sequência dos procedimentos legais.