Uma rede de supostos criminosos foi detida pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), depois de tentar falsificar para posteriormente introduzir no mercado nacional dois milhões de dólares norte-americanos.
A informação foi avança- da, ontem, em Luanda, pelo director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC-geral, superintendente-chefe de investigação criminal Manuel Halaiwa, quando falava à imprensa, du- rante a apresentação dos implicados.
“Os indivíduos foram encontrados com duas malas de películas para a produção de notas de dólares falsas. As notas apreendidas, se fossem bem-sucedidas, teriam fabricado dois milhões de dólares norte-americanos falsos”, informou o oficial do SIC.
Os quatro implicados, nomeada- mente Osvaldo Narciso, Josenino Ferreira, Edgar Pedro, e José Bunga, com idades compreendidas entre 34 e 46 anos, foram detidos em flagrante delito na Vila Alice, no interior de um escritório designado Grupo Josenino Ferreira – restauração e comércio geral.
De acordo com o superintendente-chefe de investigação criminal, a detenção dos cidadãos nacionais ocorreu através de um trabalho inspectivo da Direcção de Combate aos Crimes de Corrupção. Manuel Halaiwa avançou que os indivíduos deverão ser presentes ao Ministério Público para aplicação das medidas que se impõem. Garantiu também que o SIC vai continuar implacável na luta contra os crimes de falsificação de moeda, por entender que os actos prejudicam a economia nacional.
Outra rede de falsificação
No mesmo sentido, o SIC, em sede de informações que recebeu a darem conta da suspeita de um indivíduo que estava a vender películas para a falsificação de moedas norte-americanas, desenvolveu diligências que concluíram com a detenção do cidadão da República Democrática do Congo. Na sequência dos factos, o implicado de 56 anos, identificado por Mandima Matoma Pedro, apresentou outro seu comparsa que é, na verdade, o fornecedor de películas para a falsificação de notas norte-americanas, tendo este, também, terminado detido.
“Estes cidadãos estão implicados nos crimes de associação criminosa, falsificação de moeda e também de burla, pois envolvem outros cidadãos para introdução dessas notas falsas nos mercados formal e in- formal”, frisou. O director do Gabinete de Comunicação Institucional do SIC referiu que os indivíduos serão, igualmente, presentes ao Ministério Público para a devida responsabilização criminal.