O Presidente da República garantiu que, a fim de responder a necessidade de uma unidade hospitalar em melhores condições, o Executivo vai construir uma nova estrutura durante os próximos dois ou três anos, por entender também que a actual se encontra em estado avançado de degradação avançado.
Entretanto, João Lourenço considerou difícil a ideia de se realizarem intervenções profundas na estrutura velha com os doentes, no seu interior, por isso anunciou que vai ser construído um bloco anexo que vai compreender o banco de urgência, os blocos operatórios e a unidade de esterilização.
“No período de dois a três anos, vamos erguer o novo Hospital Geral de Malanje. Está prometido; está lançada a primeira pedra, e o compromisso se mantem.
Vamos fazer um hospital moderno, em Malanje, a exemplo do que temos vindo a fazer em outras províncias”, prometeu.
Avançou que, após a conclusão dessa unidade, será feita a reabilitação profunda do actual hospital e, no final, a província vai acabar por ficar com duas unidades de referência, sem prejuízo, porém, da necessidade de se olhar para construção também de unidades de nível primários.
Centralidade com 2500 fogos
O Presidente disse ainda que a província vai ganhar uma nova centralidade com 2500 fogos habitacionais, cujas obras devem arrancar entre o final deste ano e o princípio do próximo.
O anúncio de João Lourenço foi feito sem, no entanto, deixar de admitir que estes tipos de construções não representam a solução para o problema da habitação, no país. “Não me refiro apenas a Malanje.
Refiro-me ao país. As centralidades ajudam; podem acomodar certa franja da nossa população, mas a solução para todos é a autoconstrução, onde a responsabilidade do Estado é ceder os terrenos, de preferência infraestruturados”, adiantou.
No entanto, disse, também que se deve combinar um conjunto de soluções, desde a habitação social e as centralidades construídas pelo Estado, a auto construção, as cooperativas de habitação e os empresários que desejam construir casas para vender ou arrendar.