O coordenador da comissão organizadora da Conferência Científica da Universidade Agostinho Neto (UAN), João Baptista, disse que a intenção da sua instituição é a de divulgar tudo que se produz na referida academia e que representa um factor de soluções para os problemas candentes apresentados pela sociedade. “Por essa razão, estão preparados 157 trabalhos científicos.
Temos dissertações que já solucionaram algumas situações apresentadas pela sociedade como desafio à UAN”, referiu João Baptista. O Vice-reitor para área dos assuntos científico da Universidade Agostinho Neto (UAN) adiantou que a sua instituição está preparada para as grandes inquietações das comunidades, ao ponto de trabalhar em todas áreas do saber.
O evento ocorre durante três dias, reservando temas como a produção de hidrogénio associada à produção de alimentos para o primeiro dia, enquanto para o segundo e o terceiro se destacam, respectivamente, assuntos como a contribuição da UAN na formação de formadores e investigadores em Angola, e proposta de requalificação parcial da rede de drenagem pluvial do bairro Cassequel do Lourenço, no distrito urbano da Maianga, em Luanda.
Por seu turno, o coordenadoradjunto da referida comissão, Luís Araújo, considerou tratar-se de um fórum que vai encerrar-se em debates de ideias e apresentação de resultados de investigação, através dos quais se vai contribuir para se dar solução aos problemas da sociedade.
“Daí que julgo que deve ser do interesse dos estudantes participarem massiva e activamente nesse fórum, para que os mesmos comecem a fazer parte dessa festa universitária e verifiquem em que caminhos se orienta o ensino superior”, observou, tendo realçado que é a partir de experiências como essas que eles vão poder encontrar parcerias com os professores mais velhos.
Acrescentou dizendo que a interação com esses docentes já credenciados permitirá que os jovens académicos os substituam, de forma orientada.
O professor que ocupa o cargo de vice-decano para os assuntos científicos da Faculdade de Engenharia referiu-se aos trabalhos programados para serem apresentados, tendo informado que os mesmos não ficarão pela simples exposição, mas estarão submetidos a um debate acelerado.
“Porque o debate faz que as pessoas tenham mais informações e possam melhorar os seus resultados”, considerou o engenheiro. Em defesa da sua área de engenharias, o docente garantiu que os engenheiros prepararam-se para apresentar trabalhos de engenharia química e de arquitectura, o que, segundo ele, constituiria motivos suficientes para a família dessa área científica estar reunida aí.
Além das ciências exactas, o engenheiro Luís Araújo falou de um painel de ciências sociais e humanidades, de ciências de saúde e medicina e outro multidisciplinar, onde se inserem outras especialidades que não se enquadram nos painéis descritos.
O docente declarou que a actividade está a ser marcada com presenças estrangeiras, designadamente de Portugal e do Brasil.