Um cidadão nacional foi detido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), na província do Bié, por estar em posse de uma arma de fogo, contendo 10 munições proibidas, com a qual se dedicava ao cometimento de vários crimes, naquela região central do país
João Cristóvão Beatriz está com 26 anos. Residente na província do Bié, o jovem do município do Cuito viu a sua liberdade escapar de si.
A causa, como justifica o SIC, está no facto de o implicado desrespeitar a lei, cometendo assaltos que, comprovadamente, semeavam um sentimento de insegurança aos populares.
Para a sua detenção, conta-se que o indivíduo, em plena luz do dia, decidiu pela realização de mais uma acção delituosa, naquela região que julgava ser de seu pleno domínio, segundo o chefe do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC-Bié, agente de investigação Simão Londaca. No entanto, o acto não sucedeu de acordo com as suas aspirações.
Pois, continua o porta-voz, no intuito de satisfazer os seus intentos, que considerou maléficos, por descuido, deixou cair a arma de fogo, em sua posse, do tipo pistola, de marca Jericho, o que despertou a atenção de transeuntes.
Referiu ainda que estes, por sua vez, denunciaram, imediatamente, o implicado, levando os efectivos do SIC a desdobrarem-se em acções operativas que culminaram com a detenção do indivíduo, e, consequentemente, com a apreensão da referida arma carregada de dez munições.
“A detenção do implicado foi possível por meio de denúncia popular e pronta intervenção dos operacionais do SIC”.
“O Serviço de Investigação Criminal, através do Departamento Municipal do Cuito, deteve, na rua Capitão Diogo Cão, município do Cuito, um cidadão que responde por João Cristóvão Beatriz, de 26 anos, suspeito no cometimento de vários crimes, com realce para detenção de armas e munições proibidas e roubo qualificado com recurso a arma de fogo”, descreveu.
As diligências investigativas permitiram ainda esclarecer que, relativamente à proveniência do meio bélico, o suspeito confessou que obteve a arma, depois de cometer uma acção descrita apenas como ilícita contra um agente afecto ao Ministério do Interior.
Por outro lado, adianta Simão Londaca, com a detenção do suspeito foi possível esclarecer dois crimes de roubos em viaturas pertencentes a agentes de órgãos de defesa e segurança.
Porém, garantiu, também, que outras diligências prosseguem, no sentido de aclarar outros casos pendentes, enquanto João Beatriz vai ser presente ao Ministério Público.
“Este será presente ao Ministério público, assim como ao Juiz de garantia para ulteriores procedimentos processuais”, assegurou.