Cinco pessoas morreram na cidade do Lobito, província de Benguela, em consequência das fortes chuvas e ventos que se fizeram sentir à madrugada de Domingo, 25. O porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), Jorge David, que confirmou o facto, aconselha os cidadãos, sobretudo aqueles cujas residências sejam de adobe, a abandonarem, temporariamente, as suas casas
As cidades do litoral de Benguela (Lobito, Catumbela e Baía-Farta) registaram, na noite de Domingo, fortes quedas pluviais que resultaram em mortes, inundações de várias ruas e derrube de árvores. O município do Lobito foi o mais afectado, tendo registado cinco mortes, embora os Serviços de Proteção Civil e Bombeiros falem ainda em dados provisórios.
Alguns cidadãos afectados pela chuva lançaram o grito de socorro das autoridades, de modo a que estas ajudem na realização do funeral, numa altura em que técnicos da Administração Municipal do Lobito estão no terreno a fazer um levantamento dos danos causados pelas chuvas, acompanhadas de fortes ventos.
“Desabou uma casa , por influência de uma alicerce que estava em cima da própria casa. O alicerce cai sobretudo para a casa da nossa mãe. Eles conseguiram retirar a mãe e o pai e, neste caso, perderam a criança, o bebê de 5 meses”, contou um cidadão.
O porta-voz dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros, Jorge David, que tornou público os dados provisórios recolhi- dos, confirma a morte de cinco cidadãos em consequência das fortes enxurradas, tendo dado conta, igualmente, do registo de casas desabadas, derrube de árvores, além de ruas completamente alagadas, que se encontram, por esta altura, intransitáveis.
De acordo com o responsável, os Serviços de Proteção e Civil procedem ao levantamento de outros dados e refere que os órgãos locais já foram accionados, no sentido de que, nos próximos tempos, se tenha um balanço definitivo dos danos decorrentes das fortes chuvas. “Nesta altura, em função da situação, e sobretudo para aquelas pessoas que têm casas de adobe, nós aconselhamos a ficarem fora das suas residências e próximo de paredes, porque sabemos todos nós que poderão criar fissuras e, consequente, desabamento”, sugere.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela