No centro geodésico de Angola, Bié, a “mãe natureza” encarre gou-se, igualmente, de abençoar com vá – rios pontos turísticos. Por ostentar o marco zero, não fosse o Bié o coração de Angola, a província já é, por si só, um ponto turístico por excelência. As outras paisagens turísticas são-lhes dada por acréscimo.
A par do marco zero, que se encontra no município de Kamacupa, há outros pontos, muitos dos quais elevados à categoria de património histórico nacinal. Tais são os casos, por exmeplo, da Ombala Eko Ng o, uma espécie de coqueluche de onde o Bié é originário, de acordo com o nosso interlocutor. “Ou seja, todas as raízes do Bié partem da Ombala Eko Ng o, no município do Cuito.
Foi requalficado no âmbito do PIIM. É um local muito bem conservado e tem atraído muitos turistas que tem investigado sobre a histria do Bié”, começou por dizer Afonso Songuvila. Na componente histórico-militar, destaca-se o Memorial da Batalha do Cuito ou, simplesmente, Cemitério Monumento, onde é possível encontrar arsenal bélico usado, bem como nomes de figuras envolvidas no conflito armado em que o país se viu mergulhado durante anos a fio.
“Temos também a Missão de Camundongo, é uma missão evangélica que formou muitos quadros. E que também foi elevado à categoria de Património Nacional”, salientou. De pontos turísticos não é tudo. Afonso Songuvila disse que aos visitantes se lhes apresentam a opção de ir à Missão de Chis samba, também Património Nacional; o Morro Chimbango (local de peregrinação para os católicos), onde, anualmente, convergem, fundamentalmente nos meses de Maio, mais de 10 mil turistas.
Complexo Turístico da Chicala, as quedas do Cuemba, o Jardim Espelho de Água, vulgarmente conhecido como “Jardim da Pouca Vergonha” (cujos trabalhos de elevação a Património Nacional estão em curso), Correios e Telégrafos de Angola, Águas Termais do Município do Andulo ‘Tchitocota ’ são, entre outros, “menus” turísticos de interesse que a “casa oferece”.
Quando a nossa equipa de reportagem julgou que tais pontos turísticos representavam o manancial da província, eis que o director tira um trunfo da cartola, surgindo com mais uma bateria de espaços solenemente “abençoados pelo Criador dos Céus e da Terra”, naquela província planáltica. O responsável menciona a Missão do Voga, no Cunhinga, a Nascente do “majestoso” rio Cuanza, no município do Chitembo, este último deverá ser elevad o à categoria de património da UNESCO.
“Por causa desse corredor todo, o Cuanza é muito grande. Só está a se esperar uma equipa do National Geografic, composta por biólogos e outros especialistas, que vão explorar esse trajecto todo do rio Cuanza, para verem como é que está a fauna e a flora”, sustentou.
O responsável argumentou que, caso a biodiversidade que se vier a encontrar justificar, aí sim o caudal será elevado à categoria de património da UNESCO, a Agência das Nações Unidas para a Educação e Cultura. “Para nós é um ganho nesses anos de paz. Convidou-se o sector privado que viesse fazer investimentos. Aqui, no Bié, tem zonas que ainda não foram exploradas”, considerou.