A embaixadora de Angola na Confederação Suíça, Filomena Delgado, manifestou, ontem, em Zurique, a intenção de se captar mais empresas suíças para investir, sobretudo, na indústria farmacêutica, aproveitando as oportunidades de investimento que o mercado angolano oferece. A diplomata, que falava ainda no quadro da celebração dos 48 anos da Independência de Angola, assinalados no dia 11 deste mês, mostrou-se disponível a trabalhar para o reforço das relações entre os dois países.
Segundo a Angop, afirmou que Angola e a Confederação Suíça têm manifestado interesse no aprofundamento da cooperação nos mais variados domínios, tendo sido dinamizado o mecanismo de consultas políticas bilaterais, sendo abordadas diferentes matérias de interesse comum, incluindo a avaliação do grau de implementação e negociação de acordos, o intercâmbio de experiências, assim como questões regionais e internacionais.
Na ocasião, a embaixadora enalteceu também a amizade, fraternidade e solidariedade dedicadas ao povo angolano, confirmada com a presença de diplomatas suíços na cerimónia. Destacou, igualmente, as reformas em curso em Angola, que têm um carácter transversal aos mais variados sectores da vida nacional e têm vindo a registar sucessos assinaláveis no ambiente de negócios do país, gerando oportunidades para os investidores nacionais e estrangeiros. Nesse sentido, apontou o novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto e a isenção de vistos de turismo para cidadãos de 98 países que pretendam visitar Angola como amostras atrativas para os investidores estrangeiros, incluindo os cidadãos suíços.
Destacou ainda a forte participação da multinacional suíça, Trafigura, com 49 por cento de capital no projecto de reconstrução e ampliação do Corredor do Lobito, uma importante linha ferroviária que ligará três países da região (Angola, RDC e Zâmbia). Lembrou também que Angola é um país amante da paz e da estabilidade, que trabalha para a consolidação da sua democracia e do crescimento económico, e que continuará a desenvolver a sua política externa com base nos princípios do respeito e igualdade entre os Estados.