Uma delegação angolana, integrada por quadros seniores do Ministério do Ambiente, participou, entre 15 a 17 deste mês, na Cimeira Internacional sobre Grandes Animais, com ênfase para o elefante Africano, que teve como palco a cidade de Kasane, no Botswana. Além de quadros do Ministério do Ambiente, em representação de Angola participam também representantes da Fundação Kissama e o grupo de especialistas internacionais do projecto “Wilderness Safari”, que de forma integrada tem realizado estudos e pesquisa nos rios Cuando e Cubango.
O levantamento das espécies, quer da fauna, como da flora, teve início com a realização, no Parque Nacional de Luengue- Luiana, de parte do inventário biológico nacional. Os resultados ainda não foram acreditados, aguardando por uma discussão a nível técnico, tendo em conta a metodologia da contagem e o número de carcaças de animais mortos.
O passado histórico de Angola não permite de forma mais simples e rápida a apresentação qualitativa e quantitativa das suas espécies animais e vegetais, pois constitui um acervo “quase esquecido” pelo seu envolvimento em actividades, além da preservação, no passado. Neste sentido, prevê-se que de forma integrada, segundo se apurou, que pelo facto de Angola ser parte integrante, deverá analisar a integração regional através de instrumentos antes, entre os Governos e depois com as associações, que poderão ser implementadoras de projectos.
Desde 2016, na Reunião da Conferencia da CITES, Angola posicionou-se como um país de elevada responsabilidade para a protecção de espécies contidas no anexo 1 da CITES. Neste sentido, o país tem levado a cabo acções de capacitação ‘in situ’ e ‘on job’ para aprimorar as técnicas de plataformas de financiamentos nos projectos regionais e know how.